Torcedor do Flamengo tem dedo amputado em explosão de fogos na comemoração da Libertadores no ES

Empresário tem parte do dedo amputada após explosão de fogos em Boa Esperança Um empresário de 27 anos teve parte de um dedo amputada e sofreu diversas lac...

Torcedor do Flamengo tem dedo amputado em explosão de fogos na comemoração da Libertadores no ES
Torcedor do Flamengo tem dedo amputado em explosão de fogos na comemoração da Libertadores no ES (Foto: Reprodução)

Empresário tem parte do dedo amputada após explosão de fogos em Boa Esperança Um empresário de 27 anos teve parte de um dedo amputada e sofreu diversas lacerações na mão com a explosão de um fogo de artifício em Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo, antes da final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, no sábado (29). O torcedor do Flamengo, Cassiano Pereira Lima, acendeu três fogos momentos antes do início da partida. O último artefato apresentou falha e explodiu dentro do tubo, atingindo a mão a própria mão. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp A vítima estava com a esposa na casa de um amigo quando o acidente aconteceu. Cassiano Pereira Lima segue internado e sem previsão de alta. Amputação parcial Cassiano foi socorrido e levado para um hospital da cidade. Em seguida, foi transferido para o Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, na região Norte, onde passou por cirurgia. Cassiano Pereira Lima, de 27 anos, teve parte de um dedo amputada após explosão de fogos de artifício em Boa Esperança, Espírito Santo Redes sociais LEIA TAMBÉM: GRÁVIDA DE OITO MESES: Ex-namorado é condenado a 37 anos por matar enfermeira em Alfredo Chaves BIKE ELÉTRICA: Adolescente que pilotava bicicleta, desviou de carro e bateu em muro morre após ficar 9 dias internado VÍDEO: Ciclista é atropelado e arrastado por carro após desentendimento com motorista Segundo familiares, os ferimentos foram extensos. Além da amputação parcial, o empresário levou cerca de 50 pontos na mão. “Ele perdeu uma parte do dedo anelar, uma parte da unha do outro dedo, mas a maior parte lesionada foi a palma da mão e o dedão”, contou a mãe do torcedor, Luciene Pereira da Silva. Em um vídeo gravado ainda no hospital, Cassiano tranquilizou amigos e familiares. “Fala galera, boa tarde! Passando aqui para falar que eu tô bem, graças a Deus. Fiz a cirurgia sábado, logo logo já tô em casa”, disse. A família acredita que o acidente pode ter sido provocado por uma falha no fogos de artifício. Cuidados para soltar os fogos em segurança Segundo a capitão do Corpo de Bombeiros, Andresa Silva, acidentes desse tipo não são comuns, mas podem acontecer. A tendência é ter índices maiores nesta época do ano, de comemorações, e também em junho, devido a festa junina, são os períodos em que as pessoas compram mais esse tipo de artefato. Capitão Andresa relacionou alguns cuidados que podem ser adotados: Apoiar o artefato no chão, em uma superfície plana, com o cano bem preso e na vertical para o fogo ir para o céu. Caso não seja possível prender os fogos no chão, fazer uso de um prolongador, que costuma vir com o material. Mas lembrar de sempre direcionar para cima. Apontar o fogo de artifício para o lugar errado aumenta os riscos de acidente. O ideal é que as outras pessoas no local se afastem cerca de 30 metros. Escolher um local sem fiação de energia próximo. Seguir todas as instruções recomendadas na embalagem, tanto para acender como para manusear o item. Nunca comprar fogos de artifícios clandestinos, pois a maioria não é testado e não traz as instruções de segurança na embalagem. Adquirir o item em loja autorizada, com autorização de venda pelo Exército. Em caso de acidente com amputação, como no caso descrito, pressionar com um pano e controlar o sangramento intenso, e procurar um hospital e/ou chamar socorro imediato. Se ocorrer uma queimadura, resfriar o local com água corrente por pelo menos 10 minutos e buscar atendimento imediato. Em caso de acidentes mais graves, acionar o Corpo de Bombeiros (103) ou o Samu (192). A Capitão Andresa lembrou que, outro problema identificado, é o uso de bebida alcóolica quando se manuseia os fogos de artifício. "Normalmente o que a gente vê é a presença de bebida alcoólica, o que é um outro problema. A pessoa se empolga, está comemorando, não consegue calcular o risco direito e acaba provocando acidentes, não só com ele, mas para outros que estão no entorno", apontou. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

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